Muitas pessoas optam pelo sistema de franquias quando querem abrir um novo negócio. O fator que mais pesa é a facilidade de gestão e a padronização, que faz com que o empreendedor se sinta muito mais seguro em relação ao investimento. Mas essa decisão pode tornar a franquia engessada.
Teoricamente, há até certa comodidade em saber que o modelo já foi testado e aprovado. Imagina-se que para ter sucesso, basta seguir rigorosamente a cartilha que está sendo ditada.
Mas, nem sempre é assim…
Modelo atual
Fazer com que os franqueados cumpram regras é fundamental para o bom andamento de uma rede de franquias. Entretanto, há que se ter uma boa dose de bom senso para não prejudicar os franqueados e dar início a uma expansão de um modelo de insucesso.
Ao contrário do que muitos pensam, a padronização do negócio não precisa ser plena. Deve-se respeitar a cultura, os costumes e a viabilidade operacional do modelo de negócio localmente para que sejam feitas as adaptações necessárias para assegurar o sucesso do franqueado.
Um exemplo que retrata bem esta questão foi a entrada no Brasil da rede americana KFC, um fast food de frango frito. Houve uma tentativa de implantar o modelo rígido americano, mas sem as adaptações necessárias para o consumidor brasileiro, o qual resultou no fechamento de diversas lojas e prejuízo para muitos franqueados. Afinal, qual brasileiro come frango frito sem arroz e feijão?
Outro ponto polêmico na padronização das redes de franquias é a “obrigatoriedade de compras”. Algumas redes de franquias que fabricam e comercializam produtos, prevêem em seus contratos que o franqueado deve respeitar as sugestões de compras estabelecidas pelo franqueador.
Por um lado é totalmente compreensível, uma vez que em sua grande maioria, estes franqueadores já testaram o modelo de negócio e sabem qual deve ser a variedade e a quantidade de produtos para viabilizar a operação. Por outro lado, há aqueles que pela necessidade de viabilizar a sua estrutura fabril ou atingir as suas metas de vendas, acabam pressionando a rede de franquias a aumentarem os seus pedidos, o que acarreta em acúmulo de estoque e perda de capital.
Dicas
Para que as regras da rede não impactem negativamente o negócio, é preciso conhecer profundamente a realidade de cada franqueado. Quais são as dificuldades e os desafios? Quais são as características e os costumes do público local? Quem são os concorrentes locais e o que fazem? Quais são as sugestões de seu franqueado?
Depois, avalie e pondere todas as informações e elabore um plano de ação para implementar as adaptações locais. Assim, o negócio do franqueado tem mais chances de sucesso. Lembre-se que nem tudo funciona em todos os lugares.
Por fim, tenha sempre em mente que o bom senso é o melhor caminho. Definitivamente, exigir que o franqueado siga regras que inviabilizam o negócio é o começo para o fracasso. Modelo de negócio bom, não é aquele que tem padrão, e sim, o que faz com que o franqueado tenha sucesso.
José Carlos Fugice Jr é administrador de empresas especializado em franquias e varejo. Possui MBA em administração de empresas pelo CEAG FGV/SP, além de experiência em mais de 150 projetos de franquias. É fundador da GOAKIRA Consultoria Empresarial.
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Fonte: blog.goakira
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