Booking.com investe em aluguel por temporada

Booking.com investe em aluguel por temporada

Booking.com investe em aluguel por temporada 800 600 Super Anfitrião

Booking.com aluguel: A cada segundo, sete clientes do Booking.com fazem check-in em uma casa, apartamento ou outro tipo de acomodação alternativa. E, se depender da empresa, esse número só vai crescer. Neste mês, o portal de reservas anunciou uma série de novas ferramentas específicas para os parceiros que oferecem opções de hospedagem não tradicional. Hoje, o Booking tem, ao todo, 28 milhões de quartos cadastrados. Entre eles, 6,2 milhões são consideradas habitações não tradicionais.

As novas funcionalidades facilitam a gestão, destacam as propriedades administradas de forma profissional (em vez daqueles anfitriões que oferecem seu apartamento uma ou duas semanas por ano) e classificam as habitações (da mesma maneira como os hotéis são classificados em uma a cinco estrelas).

O responsável por essas mudanças é Olivier Grémillon, vice-presidente de segmentos globais da Booking.com. Experiência no setor ele tem: Olivier está na empresa há quase dois anos, mas antes disso trabalhou por seis anos no AirBnb, um dos maiores players em aluguel de temporada.

O Brasil é um dos países com maior número de usuários de acomodações alternativas. De acordo com uma pesquisa realizada pela Booking.com, 40% dos brasileiros planejam fazer uma reserva desse tipo – acima da média global, de 37%. Em entrevista, Olivier falou mais sobre o mercado e as oportunidades desse mercado.

Booking.com e o aluguel por temporada

Desde quando o Booking.com começou a investir no aluguel por temporada?

Temos diferentes tipos de acomodação há muito tempo. Dez anos atrás, já tínhamos alguns apartamentos cadastrados. Mas começamos a olhar mais para essa questão há uns quatro anos. Foi quando criamos um site específico para aluguel de temporada, chamado vilas.com. Mas logo percebemos que as reservas eram mais frequentes na plataforma do Booking.com, então resolvemos unir os hotéis e as acomodações não tradicionais na mesma plataforma. O interessante é que as pessoas normalmente usam os dois – quando entram na plataforma, não sabem se querem um hotel ou se querem alugar um apartamento. Há uns dois anos, quando percebemos que o segmento estava crescendo mais do que os hotéis, aceleramos o processo. No ano passado, o aluguel de temporada representou 20% de toda a receita da Booking Holdings.

E por que o segmento cresce? É apenas uma busca dos clientes por acomodações mais baratas?

Há diferentes razões. Fizemos uma pesquisa e descobrimos que 40% dos viajantes brasileiros consideram se hospedar nesse tipo de acomodação, e é um número que cresce a cada ano. Há alguns anos, esse número girava em torno de 20%. É algo que as pessoas querem. O curso é um fator, mas não é o único. Na mesma pesquisa, perguntamos as razões que levam os clientes a escolher acomodações não tradicionais, e 52% deles disseram que sentem que o custo-benefício é melhor. Não é necessariamente mais barato que um hotel. Mas os viajantes encontram benefícios como tamanho, amenidades e localização. As pessoas também citam a possibilidade de conhecer atrações que só os locais conhecem. Por último, para famílias que viajam com crianças, muitas vezes é mais fácil ter um apartamento do que um quarto de hotel.

Qual o perfil dos viajantes que escolhem acomodações não tradicionais?

É interessante. No começo, eram mochileiros e turistas mais jovens. Hoje, a maioria são famílias e grupos de três ou mais pessoas, porque nesse caso o aluguel pode ser mais conveniente. A idade média também tem crescido a cada ano – hoje está perto de 40 anos.

Quais as demandas dos parceiros do Booking que oferecem aluguel por temporada? Quais as diferenças entre esses parceiros e os hotéis tradicionais?

Quando pensamos em hotéis, as demandas são relativamente similares. Já entre as acomodações alternativas, atendemos a pessoas muito diferentes. Vai desde quem coloca seu apartamento para alugar durante algumas semanas do ano até redes hoteleiras que gerenciam algumas dessas propriedades, passando pelas construtoras. E as demandas desses parceiros são diferentes. Se você é profissional, provavelmente quer integrar o seu sistema ao nosso; se você é um indivíduo, vai querer gerenciar as reservas na plataforma. Grandes players querem administrar os pagamentos sozinhos, enquanto os menores querem que o Booking faça isso por eles. É interessante ver a variedade – e é muito desafiador servir a todos esses tipos de parceiros em diferentes países.

Você poderia falar um pouco sobre as ferramentas novas?

Para os profissionais, criamos mais formas de conexão com nossas ferramentas. No caso das acomodações não tradicionais, desenvolvemos um programa que dá dicas sobre como melhorar seus anúncios. A ferramenta mostra, por exemplo, que ele deve acrescentar mais fotos em um apartamento, e deve flexibilizar as políticas de cancelamento em outro. E temos agora uma nova ferramenta que ajuda os usuários a diferenciar a qualidade dos apartamentos e amenidades oferecidas, algo que tem sido uma das dores desse segmento. Quando você procura um hotel, é muito fácil filtrar pela categoria 5 estrelas, mas não há algo similar em aluguel de temporada. Estamos tentando criar essa classificação. Assim, quando um turista quiser uma acomodação mais luxuosa, poderá fazer o mesmo tipo de filtragem.

Como o Booking.com pode garantir a qualidade das acomodações?

Temos políticas rígidas de checagem quando uma pessoa entra na plataforma. Algumas são feitas com tecnologia e outras em contato pessoalmente. Se, por alguma razão, um anfitrião é classificado como de maior risco, pedimos checagens adicionais. Pode ser um vídeo ao vivo com um de nossos agentes, ou até mesmo uma visita ao apartamento

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