Golpe do aluguel: supostos estelionatários são conduzidos coercitivamente

Golpe do aluguel: supostos estelionatários são conduzidos coercitivamente

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Agentes da Delegacia de Capão da Canoa, no Litoral Norte, cumpriram na manhã desta quinta-feira (17) quatro mandados de busca e apreensão contra a quadrilha responsável pelo golpe do aluguel. Dois homens e uma mulher, apontados como membros do grupo, foram conduzidos coercitivamente para prestar depoimento.  

Ao menos 30 pessoas foram vítimas do grupo. A quadrilha anunciava na internet uma casa para aluguel e negociava, com os clientes, um adiantamento para assegurar a reserva do imóvel.

Quando a família chegava para aproveitar a temporada de férias, descobria que a casa nunca esteve para alugar ou que já foi locada para outras pessoas. 

Os bandidos teriam conseguido quase R$ 40 mil com os crimes, em diferentes pagamentos. Uma das vítimas depositou R$ 5 mil, acreditando estar pagando todo o aluguel. Outras pagaram pouco menos de R$ 1 mil, como sinal.  

Na manhã desta quinta-feira, em endereços de Porto Alegre, Taquara e Capão da Canoa, policiais apreenderam documentos e computadores para auxiliar na investigação. O material será analisado e deve ajudar a definir o enquadramento de crimes dos envolvidos.  

Segundo a delegada Sabrina Deffente, há cinco pessoas identificadas como responsáveis pelos crimes. Uma delas é foragida da Justiça por outros crimes, como homicídio. Todos devem ser indiciados por estelionato.  

Para a delegada, houve um acréscimo significativo em golpes como este no veraneio de 2019 no Litoral Norte gaúcho. 

Dicas para não cair em um golpe 

– Desconfie de ofertas que chegam por WhatsApp ou são compartilhados em redes sociais, principalmente o Facebook. É mais seguro alugar imóveis por meio de imobiliárias e, em segundo lugar, por sites conhecidos como Booking e Airbnb, levando em conta, sempre a avaliação e os comentários de outros consumidores.  

– Antes de acertar o aluguel, procure ir até o local e falar diretamente com o proprietário. Isso evita o risco de pagar por um imóvel que, na realidade, nunca esteve no mercado.

Se não conseguir ir, peça para que um amigo ou conhecido que more mais próximo o faça.  

– Se o suposto proprietário desconversar quando você der a ideia de ir pessoalmente ao local antes de fazer o acordo, pode ser sinal de que algo está errado. 

– Fique atento aos indícios de golpe: geralmente, correspondem a imóveis em praias mais distantes, para desencorajar a vítima de ir até o local. No Rio Grande do Sul, é mais comum que os golpes ocorram em Torres, e, em Santa Catarina, em Balneário Camboriú e Bombinhas. Além disso, o valor desses imóveis costuma ser muito mais baixo do que a média do mercado.  

– Peça para ver fotos de dentro do imóvel. Lembre-se que, para o golpista, é muito fácil tirar fotos externas e publicar um anúncio como se a casa fosse dele. Mas fique atento: a existência de fotos internas não garante que o negócio é seguro.

Fonte: Gauchazh.

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