Airbnb e apps afins trazem retorno mais rápido a proprietários

Airbnb e apps afins trazem retorno mais rápido a proprietários

Airbnb e apps afins trazem retorno mais rápido a proprietários 2500 1753 Super Anfitrião

Uma pesquisa feita pelo Airbnb, plataforma online de hospedagem alternativa, aponta que 53% dos anfitriões brasileiros alugam os imóveis para obter uma renda extra e 44% precisam desse dinheiro para pagar as contas no fim do mês. O porcentual é superior, por exemplo, aos do Chile e da Colômbia, onde a renda é essencial para 29% e 35% dos locadores, respectivamente.

De 2012 a 2018, o número de acomodações anunciadas no Brasil pelo Airbnb saltou de 3,5 mil para 180 mil. Os anúncios são de imóveis inteiros e de quartos exclusivos ou compartilhados. No País, outras plataformas online também conectam hóspedes e anfitriões para esse tipo de hospedagem, como a Alugue Temporada, do grupo norte-americano HomeAway, e a holandesa Booking.com.

Levantamento recente da Booking.com mostra que um em cada quatro brasileiros consideraria anunciar sua própria casa em um site de acomodações. As estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, em 2017, o número de pessoas no País com renda de aluguel avançou 7% ante 2016.

O crescimento da popularidade dos sites de hospedagem alternativa, tem impulsionado construtoras e grandes investidores do mercado imobiliário a apostar em apartamentos compactos para aluguel de curta duração. As estatísticas de venda são favoráveis.

No primeiro semestre de 2018, de acordo com dados do Secovi-SP, sindicato que representa o setor, 58% das vendas de imóveis novos foram de apartamentos com área de até 45 m², os mais procurados para aluguéis de curta duração.

Em junho, a Paladin Realty, gestora de fundos de investimento imobiliário com sede em Los Angeles, lançou um edifício em Perdizes, em parceria com a construtora YouInc, com unidades para uso residencial e estúdios de até 30 m² apenas para locação temporária. Os 62 apartamentos foram vendidos no dia do lançamento. Entre as comodidades do empreendimento estão academia, área de convivência, piscina e espaço de coworking.

Esse tipo de facilidade e a localização privilegiada garantem, diz o diretor da Paladin Realty no Brasil Ricardo Raoul, a atratividade dos apartamentos compactos como investimento. “O valor do aluguel de curto prazo é, em média, 40% superior ao de longa permanência.

Locais estratégicos, como a avenida Faria Lima em São Paulo, costumam ter vacância só cinco dias ao mês.”No caso da capital paulista, joga a favor também a mudança das regras de zoneamento. É permitido que edifícios próximos a corredores de transporte público tenham unidades residenciais e comerciais.

Uma pesquisa realizada pelo Nested, uma startup de serviço de propriedades baseada em Londres, avaliou índices de retorno sobre investimentos imobiliários em diversas cidades do mundo, incluindo Rio de Janeiro e São Paulo, para entender as oportunidades locais e globais do mercado.

De acordo com os resultados, uma propriedade localizada no Rio de Janeiro levaria 284 meses para recuperar seu valor através de um aluguel tradicional. Com o Airbnb, o período cai para 104 meses. Em São Paulo, o aluguel tradicional recupera o valor de um imóvel em 279 meses, enquanto o Airbnb dá o mesmo retorno ao proprietário em 93 meses.

Em Curitiba, regiões estratégicas próximas ao centro da cidade apresentam retornos parecidos e reforçam a nova modalidade como uma ótima oportunidade de investimento. No Brasil, ao Airbnb registrou mais de 1 milhão de chegadas de hóspedes em 2016 e reúne 90 mil anfitriões e cerca de 143 mil anúncios de hospedagem. No mesmo ano, o ganho anual de um anfitrião típico no Brasil foi de R$ 6.070.

A pesquisa afirma que impacto da plataforma apenas sobre o setor de comércio e alimentação foi responsável por cerca de R$ 1 bilhão do PIB. A Fipe estima que os viajantes que optam pelo Airbnb gastam, em média, três vezes mais do que aqueles que se hospedam em hotéis. Esse fenômeno teria acrescentado R$ 788,2 milhões a mais do PIB do que se os usuários tivessem optado por hotéis ou pousadas.

Estatísticas:

  • 74% do Airbnb são propriedades fora dos principais distritos de hotéis
  • 91%dos viajantes querem “viver como um habitante local
  • 79%dos viajantes querem explorar um bairro específico
  • Os hóspedes do Airbnb ficam por 2,1x mais tempo que os visitantes típicos
  • Os hóspedes do Airbnb gastam 3x mais que os visitantes típicos
  • 42%dos gastos dos hóspedes foram feitos no bairro em que se hospedaram

Fonte: Rokrisa

O que achou? Deixe seu comentário:

💼 Explore o setor com nossas soluções: invista em uma franquia Super Anfitrão! 

X
error: Conteúdo indisponível.